Wednesday, December 5, 2012

Esmaltes "cancer free"

 
Marca Butter, cor Blagger: azul poderoso
 

 
Detalhe da tampa: luxo

Minha irmã esteve em Miami e trouxe pra mim uma marca de esmaltes que viu bastante por lá, especialmente na Macy's. Chama-se Butter e é britânico - o logo, inclusive, é uma graça: uma ave de pose aristocrata e cora na cabeça. As cores escolhidas: um azul escuro (Blagger) e um verde claro (Bossy Boots) - o último ainda não experimentei, mas será o próximo, certeza.

Para conhecer um pouco da marca, basta ler o frasco. Logo de cara afirmam que, ali, não se paga um preço alto pela beleza (gostei do clichê). Os esmaltes Butter trazem três vantagens em um vidro: são livres de formadeídos, toluenos e DPB. Ou seja, colorem, mas não são cancerígenos.

Detalhe: possuem duas tampas. A primeira precisa ser desencaixada, para que ele possa ser aberto. Frescuras fofas. Vale a pena visitar o site para ver as cores disponíveis.

Confesso que me senti ainda mais feliz de estar pintando a unha. Mas, devo dizer: ainda assim ela escamou... Vira e mexe, isso acontece. Já li que é por causa do excesso de química a que nos submetemos... Ou seja, a culpa não deve ser apenas do formol e seus amigos.

Hoje, vi o anúncio em uma revista de uma linha de esmaltes da Granado: "10 cores exclusivas com alta cobertura, brilho intenso e secagem rápida. Livres de toluenos, parabenos e formaldeídos e DBP". Que bom que a moda cancer free chega por aqui.

 
(Com a segunda tampa, que deve ser "lift to open" para ver a ave de coroa e abrir o vidro: very british)
 



Wednesday, August 22, 2012

Uma pensata sobre a "hora da virada"




Nunca li nenhuma pesquisa científica a respeito, mas tenho a impressão de que é inerente aos humanos, em algum momento de suas histórias, o desejo de apostar num sonho, virar a chave, mudar de vida.
Ou de ao menos tentar - mesmo que nada disso se materialize. Só para experimentar o gostinho do bom e velho 'pagar pra ver', se sentir vivo, ter o controle das rédeas de seu destino...
Afinal, tem sensação melhor?

Geralmente a pessoa vai cozinhando aquela vontade por meses, anos, décadas...
É como se ela esperasse o ponto de ebulição exato, quando coragem e garra vêm à tona ao mesmo tempo, tipo "Super Gêmeos Ativar!"...
Quando a decisão ocorre, ela vem de dentro, louca, desbravadora... Ao mesmo tempo que sofre certa censura. Como se a consciência disesse "menos, um pouco menos, fulano"... É, sem dúvida, trata-se de algo que sai das entranhas, movida por uma necessidade única, pessoal e intransferível.

Aos 32 anos, posso dizer que minhas entranhas tiveram vida própria duas vezes.
Na primeira, em 2003, solteira e sem filho, cansada do trabalho e exausta de conviver com um certo alguém que não valia uma moeda furada, larguei tudo, peguei a grana da demissão e embarquei para uma viagem para a Índia (até então, um sonho tão antigo quanto improvável).
Fiquei três meses por aquelas bandas, conheci muita gente, abri a minha mente e voltei renovada. Feliz e plena.
Foi uma viagem de autoconhecimento, daquelas com "a" maiúsculo.

A segunda vez aconteceu agora, após muitos anos me arrastando numa rotina que não combinava com aquilo que eu queria para mim - como mulher, mãe e profissional.
Eram horas demais dedicadas ao trabalho e de menos para o resto.
Mas não era só isso que me incomodava: odiava ter que ter uma babá pra olhar o meu filho.
O mantra "faz parte da vida da mulher contemporânea" deixou de ser aceito, para virar motivo de rebeldia. (Mas isso vale outro post).

Deixei a redação de uma revista que muitos colegas gostariam de passar, em um ótimo momento profissional, para abrir a minha empresa e frilar. Ou seja, criei novamente asas da liberdade...
Mas, uma liberdade diferente da anterior.
Não pretendo sair viajando pelo mundo: quero ficar mais em casa, cuidando da minha empresa (rs) e da minha cria (entenda: buscando na escola, fazendo tarefa, cuidando do machucado no joelho, ouvindo seus lamentos sobre os amigos que não foram gentis no futebol e mais).

Acredito que, para a decisão dar certo, é preciso uma conjunção astral...
É fundamental ter alcançado o seu limite, estar bem-resolvida, sentir-se forte, ter apoio e muita sorte...
Eu agradeço a força que tive do meu marido (em especial), meus sogros, pai e amigos - que são fundamentais até hoje no sucesso dessa minha nova fase.
Eles acreditaram no meu sucesso até mesmo quando eu duvidava dele.

Friday, July 6, 2012

O tempo passa...

... mas a Barbie continua a mesma.
Olha só a boneca mais famosa do mundo na versão de Kate Middleton (com seu prince Williams), de perua dos anos 80, de Priscila (com seu Elvis Presley), de hippie dos anos 70 e de gatinha da década de 60 - a última, a minha preferida disparada!
As fofas fazem parte de uma expo que acontecerá em um shopping de Cuiabá. 







Thursday, May 10, 2012

Adeus a Vidal Sasson

O cabelereiro mais poderoso e fashionista ever and ever (na minha modesta opinião) Vidal Sassoon morreu ontem em sua casa em Los Angeles por causa de uma leucemia aos 84 anos.
Nos anos 1960, o inglês criou cortes famosos, como o "bob" e o curtíssimo de cinco pontos. Ao longo da carreira, lançou linhas de produtos para o cabelo e uma cadeia de salões. Chegou a ter seu próprio talk show na TV americana e foi tema de um documentário em 2010.
Seu grande mérito foi libertar a mulherada daqueles cabelos cheios de rococó e com cara de salão. A partir daí, o melhor corte virou aquele onde lava-se e seca e o cabelo está ponto.
O mais curioso é que ele começou a sua carreira em uma barbearia porque a mãe dele sonhou que ele trabalhava em uma e o inscreveu como aprendiz (li isso na Folha hoje e achei genial, coisas da vida, que só acontecem com gênios).


O próprio: bom trabalho, Sassoon


A bela Twiggy com um corte by Sassoon


Mia Farrow em O Bebê de Rosemary: a mais famosa das interferências de Sassoon

Thursday, April 26, 2012

Demissão pós parto

Hoje soube do caso de uma colega de trabalho que voltou de licença maternidade e foi demitida no mesmo dia.
Isso deveria ser considerado crime.
Assim que nasce um filho, antes disso até, a mulher começa a sofrer por antecedência só de imaginar o retorno ao trabalho após a licença. É uma apreensão enorme. Com quem vou deixar o meu filho? Como ele vai sobreviver sem mim? E eu sem ele?
Agora, passar por tudo isso, se preparar para a transição e morrer na praia, é demais, né? 

Friday, April 20, 2012

"Sitting down to stand up"

Na foto: Rosa Parks segura a foto do dia que foi fichada por se recusar a ceder o seu lugar em um ônibus para um (folgado) homem branco.  

Hoje, a Casa Branca divulgou uma foto do presidente dos Estados Unidos Barack Obama sentado no mesmo ônibus onde a costureira negra Rosa Parks se recusou a se levantar para dar lugar a um homem branco, em 1955, desencadeano um movimento anti-racista no país que mudou a cara daquela nação.
Sempre que eu ouvia a história, imaginava a cena, a coragem daquela mulher (ela certamente estava de TPM naquele dia), a cara dos demais passageiros, negros e brancos... A história é muito forte, afinal uma pessoa, uma mulher, ainda por cima, era capaz de mudar o mundo! Fiquei comovida de ver a imagem de Obama, que publico aqui no Moderno. E, aproveito para publicar também uma foto de Rosa Parks - uma guerreira, de fibra - em destaque no blog. Ela morreu em 1955, e certamente está sentadinha em uma nuvem bem branquinha lá no céu. Boa, Rosa.

Wednesday, March 28, 2012

Só marchando..

Neste sábado 12, haverá performance na Avenida Paulista da artista plástica Beth Moysés, que tem um trabalho banaca sobre violência contra a mulher.
Um grupo de mulheres, vestidas de branco e marcas de agressão maquiadas no rosto, sairá do Instituto Cervantes para uma marcha de conscientização.

Friday, March 23, 2012

Sexta-feira

Como sexta-feira é um dia feliz, combina com esse texto da Vice.

Vale a pena!

London Fashion Week sob o Efeito de Ácido

Thursday, March 15, 2012

Indignação

O Moderno anda meio abandonadinho, tadinho... É que a autora dele anda trabalhando demais, tadinha... rs.
Enfim, enquanto isso, as injustiças contra as mulheres e os crimes contra elas permanecem acontecendo, parece que cada vez mais absurdamente.
No Marrocos, uma adolescente foi estruprada e obrigada a casar com o seu agressor. Depois de cinco meses de casamento, recheados de espancamentos e de outras violências, ela pediu ajuda à sua família e foi deserdada.
Sozinha (foi a Justiça que determinou, amparada em uma lei antiga, o seu casamento, como forma de evitar a prisão do criminoso), ela tomou veneno de rato.
Agora, o maior dos absurdos: ao chegar em casa e constatar que a mulher havia se envenenado, o marido a arrastou pelos cabelos pelas ruas. Ela morreu logo em seguida.
Manifestantes querem acabar com essa lei cruel, criminosa, assassina. Que a morte de Amina Al Filali não seja em vão.
Quem quiser entender melhor o caso, clique aqui.