Monday, May 30, 2011

Amanda Gurgel bota pra quebrar


Quem viu o vídeo da professora Amanda Gurgel no Youtube, sabe o poder dessa potiguar. Quem não viu, precisa ver, até para saber como anda (ou continua andando) a precariedade da educação no Brasil.
Na semana passada, tive o prazer de entrevistar essa mulher, quer dizer essa menina (ela tem apenas 29 anos), tão guerreira, tão cheia de coisas a dizer.
Com a palavra Amanda Gurgel:
"A escola virou um depósito de crianças"

Saturday, May 28, 2011

O lado poliana do corte de despesas


Recentemente, contas imprevistas surgiram e o jeito foi apertar o cinto.
No início, é tão dificil acostumar a viver com menos. Assusta, derruba a nossa autoestima, nos faz  sentir fracassados (por que eu não ganho mais?) e prende a gente em casa.
Mas, aprendi com a experiência, que até isso tem o lado bom. Afinal, como desperdiçamos o nosso dinheiro tão suado! Como necessitamos o que vimos nas vitrines, como dependemos de um par de sapatos novinhos em folha e da cor que ainda não temos no armário! God!
E o melhor foi perceber que eu não preciso de tanto, e nem preciso deixar de fazer as minhas loucurinhas, desde que não sejam constantes.
Mas melhor ainda é poder criar um filho com essa mentalidade. Vamos cuidar do que temos porque vamos precisar cada menos. É isso! Deixa a gente menos ansioso, mais livre.
Chega de consumismo desenfreado. (Bom, eu só espero que eu continue pensando assim).

Thursday, May 26, 2011

Escravas sexuais do Taliban


Hoje a Time traz uma reportagem daquelas devastadoras sobre mulheres árabes - apenas mais uma infelizmente.
"Lifting the Veil on Taliban Sex Slavery" diz que o Taliban, ao longo dos últimos anos, sequestrou centenas de mulheres de tribos consideradas rivais para praticar estupros institucionalizados e torná-las escravas sexuais bem longe dali. Todas as mulheres que foram levadas, nunca mais foram vistas e são consideradas mortas por suas famílias.
Geralmente essas mulheres eram arrancada de suas casas no Afeganistão e levadas ao Paquistão. Lá se casavam com militares do Taliban e outras instituições do mal como a AlQuaeda, que também as sequestravam. Após o casamento, eram largadas. O casamento seria apenas uma maneira de tornar o estupro legal - olha só que hipocrisia. Abandonadas e não-virgens, elas sequer teriam coragem de retornar às suas casas e ficavam vagando pelas ruas ou se tornavam escravas sexuais virtuais, escondidas em casas frequentadas por homens.
A maneira que as mulheres eram sequestradas dá o tom da tragédia. Armados até os dentes e ateando fogo a tudo o que viam, os Taliban invadiam as casas de supetão para que elas não tivessem tempo de vestirem as suas burcas. Sem o véu, podiam ser escolhidas com mais propriedade. As mais belas eram as primeiras a serem levadas para nunca mais serem vistas.     

Monday, May 16, 2011

Botox aos 8

Quando a gente acha que já viu de tudo sobre a insanidades praticadas em busca da "beleza", pinta mais uma notícia do tipo chocante. Essa última foi demais.
A mãe, americana, aplicava botox na própria filha de 8 anos. A menina participava de concursos de beleza mirim. Quem tem Discovery em casa ou assistiu "Pequena Miss Sunshine" sabe bem do que se trata. Quem não tem, está perdendo uma das coisas mais tristes envolvendo meninas.
Além de receber aplicações de botox, a garota passava por depilações com cera quente.
A mãe, que alegou querer privar a filha de perder, ficou sem a guarda da menina. Sua filha, mãe descompensada, está perdendo a infância e ganhando parafusos a menos, isso sim.

Saturday, May 14, 2011

Leite de mãe




(Imagens de André Porto)

Como prometido, fotos do ato a favor da amamentação que rolou no Itaú Cultural em São Paulo na semana passada. Foi muito bonito, reuniu mais de 50 mães e seus bebês. O fio de lã vermelha simboliza a ligação entre mãe e filho. Na performance, uma mulher bordava "leite de mãe".

Thursday, May 12, 2011

MAMAÇO: Pelo direito de dar de mamar na hora que o bebê quiser e no lugar que ele sentir fome!


(A foto do mamaço: em breve no Moderno)

Só sinto o meu filho ter quase cinco anos e não mamar mais no peito. Eu queria muito poder engrossar o coro do mamaço que acontece hoje às 15h no Itaú Cultural, na Av. Paulista, em São Paulo.
O mamaço é um protesto, organizado por mães que exigem o seu direito de dar de mamar em público, e dos seus filhos de mamarem quando têm fome independente do lugar. Exigem também o fim do preconceito e da visão erótica desse ato tão puro, tão importante e tão natural. Elas estarão lá, com os seus bebês grudados no peito, que é assim que tem que ser. Ninguém nunca ouviu falar na importancia da amamentação? Ninguém nunca teve filho, ou terá um dia?
Eu fico me perguntando: será que essas pessoas que se ofendem tanto quando vêm uma mãe dar de mamar a seu bebê nunca mamaram no peito? Ou nunca sentiram falta disso? Por que tanto preconceito, tanta tara ou tanto nojo? O mundo está mesmo torto.
O protesto das meninas, pelo menos uma delas, uma grande amiga minha, a Roberta Martinho, acontece porque uma garota foi impedida de amamentar o filho dentro do Itaú Cultural em março passado. (O Itaú Cultural já fez um pedido oficial de desculpas. Tanto que o protesto seria em frente ao prédio e será uma performance lá dentro).
De lá para cá, outros casos de preconceito pipocaram. Aqui no Brasil, teve mulher censurada no Facebook por postar foto dela amamentando o filho. No Exterior, a babaquice (não há outra palavra) também acontece. Dia desses uma garota foi impedida de dar de mamar a seu filho em um pub em Londres. Disseram para ela fazer isso no toalete. Ela respondeu: por acaso você gosta de fazer as suas refeições no banheiro? Achei a resposta dela muito boa, apesar de não ter surtido efeito.
Mas o que mais me chocou foram os comentários de certos leitores do UOL sobre a matéria da mãe londrina. Chega a dar dó, e lamentar a existência de homens (era a maioria esmagadora) tão equivocados com a vida.
Eu amamentei o meu filho até os dez meses. Tenho certeza de que somos tão próximos, apaixonados e cumplices por isso. E que ele tem uma autoestima e uma saúde excelentes por isso também.
As pessoas não têm mais coração?

Tuesday, May 10, 2011

O melhor dia das mães

No final de semana, eu estava supergripada e afastava o Chico de mim sempre que ele chegava perto. "Vai pra lá filho que a mamãe tá um poço de vírus". Ele entendia, obedecia. Mas estranhava muito, afinal somos muito grudados (estamos sempre nos apertando, cheirando, beijando...)
Numa dessas, ele se afastou, foi até a mesa da sala, pegou um vasinho com uma flor e levou até mim. Depois, voltou à mesa, e pegou o meu presente de Dia das Mães, uma caixinha de palitos de sorvete que ele fez na escola, e também levou até mim. Eu perguntei:
- Nossa quanto presente bonito. Por que?
- Porque eu te adoro... e porque você está doente..., ele disse, meio envergonhado, surpercharmoso.
Não existe melhor presente de dia das mães do que esse. Afe! 

Friday, May 6, 2011

O último respiro de Alexander McQueen


Desde que tirou a própria vida, o estilista britânico Alexander McQueen, morreu não apenas no sentido literal da palavra. Morreu no sentido figurativo também. Sua personalidade genial, ousada, polêmica foi substituida por outra simplesmente profissional - e comercial. A estilista britânica Sara Burton foi quem desenhou o vestido de noiva de Kate Middleton e quem assiste à ascenção e popularidade da grife. Não se sabe se esse sucesso recente está ligado à morte trágica e precoce do ícone ou pelo design "mais usável" de Sara.
Enfim, as saudosas da ousadia McQueen, têm um bom pretexto para relembrar desse passado ainda tão fresco. O baile do Costume Institute do Metropolitan Museum of Art, que rolou essa semana em Nova York, homenageou o estilista e reuniu mulheres poderosas devidamente trajadas de suas selvageria (veja os looks). Além disso, na quarta-feira, o museu inaugurou a exposição Savage Beauty, que reúne peças, looks e desfiles do estilista desde os anos 90.








Thursday, May 5, 2011

Grace Patricia Kelly


Ontem fui à abertura da exposição "Os Anos Grace Kelly, Princesa de Mônaco", na FAAP, em São Paulo. O evento estava lotado (especialmente de senhorinhas elegantes, com os cabelos carregados de laquê e os lábios recheados de botox) e todos (menos eu, para ser bem sincera - e blasé) queriam ver de perto o Príncipe Albert II de Mônaco. Em vão, ele não se misturou à plebe. Passou batido e viu a expo acompanhado de poucos. Bom, foi o mais próximo que consegui chegar da realeza.

A exposição está linda - eu super recomendo. Mas, não posso deixar passar um comentário sobre o nome da musa americana, que se chama Grace Patricia Kelly. As "Grace", as "Patrícias" e as "Kellys" que me desculpem, mas essa combinação ficou bem cafoninha.

Nascida nos EUA, Grace Kelly foi diva de Hollywood e se apaixonou pelo príncipe de Mônaco Rainier III. Largou tudo para se casar com ele. Na realeza, Grace provou ter glamour e inspirou toda uma geração. Morreu de acidente de carro aos 52 anos. Sua filha Stéphanie, então com dezessete anos, que também estava no veículo, foi acusada de ter conduzido o veículo e causado o acidente, após uma discussão com sua mãe.   

Pontos altos da mostra (ilustrados com fotos de André Porto):



Hermès: De tudo que vi, gostei mais da bolsa Hermès Kelly gigante (foto) e de sua coleção de Hermès. Diferentes das tradicionais, tem uma feita de acrílico, que é um sucesso: colorida e transparente. Grace Kelly inspirou um dos modelos da grife francesa, que levou seu nome e virou moda a partir dos anos 50 quando ela a usou para esconder uma suposta gravidez.   




Vestidos: destaque para o longo preto de Yves Saint Laureant (ao fundo) e o salmão de Christian Dior (no canto esquerdo). Vale ir lá para namorar de perto


Chapéus e toucas: tem uma toca de flores. Para usar à beira da piscina bebendo gim tônica?


Vestido de noiva: para aquelas que sonham em entrar na igreja de branco (que não é o meu caso), um desbunde. Representa o dia que ela abriu mão de sua carreira de sucesso como atriz de Hollywood e deixou o seu país para se casar com o príncipe Rainier III e virar princesa

Capas de revista: passo a passo de uma vida inteira documentada. De seu primeiro sucesso em Hollywood a sua morte trágica num acidente de carro, passando pela realeza

Wednesday, May 4, 2011

A década perdida


O post vale pela foto. Olha ele aí, o ícone da moda no Brasil, o estilista Alexandre Herchcovitch de smoking branco e cabelinho jogado para trás a la Farah Fawcett! A imagem prova que não há uma pessoa sequer que tenha vivido nos anos 80 e tenha passado incólume pela cafonice da década. My God!
A foto foi feito em seu Bar-Mitzvá em 1984. No detalhe, o mesmo, anos luz longe dos 80's.

Monday, May 2, 2011

Best moments: look princesa e mais

O casório



Kate Middleton: porque menos é mais

Diana: vestido de bolo

*O vestido de noiva de Kate Middleton, a duquesa de Cambridge, foi assinado pela estilista britânica e sucessora de Alexander McQueen Sara Burton, que fez bonito - e fez a sua cama.
*O traje é tradicional com pitada fashion. A gola princesa, a renda e a cauda surgem em versões sem exageros, especialmente se comparadas ao vestido de noiva de Lady Di (mais 80's impossível)!
*Na cabeça, tiara Cartier de 1936, emprestada pela Rainha-mãe.
*Ela não abriu mão do protocolo, mas também não ostentou demais. Nada melhor do que seguir a máxima dos tempos atuais, marcados pela crise e pela recessão, de que "menos é mais".

A saída à inglesa



*Ponto alto foi a saída do Palácio de Buckingham à Clearence House, de Kate e William, após o almoço no palácio, antes da festa.
*"Simples", William dispensou o motorista e dirigiu ele mesmo um conversível Aston Martin DB6, com a mulher ao lado. Deu a impressão de que, se um dia ele virar rei, acabará com toda a pompa e circunstância da monarquia britânica. 
*Vale lembrar que ele também abriu mãos do staff de funcionários de sua casa na Escócia. É claro que ele não limpará a casa, nem pedirá à Kate, mas não terá empregados full time. *Tá certo! Os tempos são outros.     

A festa


Princesinha demais: não me gusta

*O vestido usado na festa também foi assinado pela Sara Burton.
*Muito princesinha! Parece que saiu de um dos clássicos da Disney. Devia ousar mais. Talvez um modelo que fugisse do branco, que fosse mais sexy, sei lá.
*De qualquer forma, era isso o que se esperava. Kate não é do tipo que lança tendência, apenas tem estilo.

Um parênteses: os chapéus

O mais fofu (apesar da cara de mau humor da dona Vic Beckham) 


O top (fascinator é assim: fascinante)


O poderoso (o marido, no entanto, deve se incomodar com tanto poder feminino)


O equivocado (parece a versão feminina dos toureiros. tão em baixa...)


O caixote amarelo (mas, tudo bem, porque a rainha pode tudo, inclusive color block cor de gema)


O mais bizarro (menos Beatrice, menos)



*Durante o namoro com William, Kate Middleton trouxe à graça dos chapéus e dos fascinators (aquele adereço de cabeça que não chega a ser um chapéu, parece uma tiara, que costuma ser adornado com plumas, flores, arranjos). Dá até vontade de ter um, para aqueles dias de exibicionismo fashion feminino.
*Acima uma seleção, dos mais fofos aos mais esquisitos, diretamente do royal wed.

Enfim, FIM (prometo não falar mais de casamento real)