A gente ouve, vê e percebe na rua que a chapinha está cada vez mais em desuso. Muitas mulheres já perceberam que não tem nada a ver viciar na coisa, que o cabelo fica artificial, forçado, feio. Eu, por exemplo, já cai no conto da chapinha. Mas, thanks God, me livrei desse mal.
Ao mesmo tempo.... muitas usam (e eu não condeno). Já ouvi casos de mulheres que eram obrigadas a alisar o cabelo para ir trabalhar. Quem me contou isso foi um diretor do sindicato dos bancários em Salvador. Disse que a mulherada nem podia exibir os seus penteados afros, e que tinham de dar pinta de fios esticados à ferro em seus postos nas agências da cidade. Issso rendeu processo e tudo. O Bradesco foi condenado a pagar indenização e recorreu. Não sei mais no que deu.
Ainda assim, achei muito triste a história da estagiária de marketing do colégio Internacional Anhembi Morumbi, no Brookin, em São Paulo, Ester Elisa Cesário, que deu na Folha de hoje. A garota, linda, com a cabeleira supercacheada, ouviu da diretora da instituição "como você pode representar a nossa escola com esse cabelo crespo?". O caso foi parar na polícia e a garota está arrasada. O que mais me chocou foi que a agressora justificou a atitude (para a agredida no caso) dizendo que ela mesma tinha os fios ruins e que havia se enquadrado. Fogo amigo, é isso? A pressão é grande, a própria Ester sabe, mas se nem mesmo "os irmãos" se ajudam, fica difícil, não é mesmo?
PS.: A volta ao blog custou. Mas deve ser definitiva. Outras áreas da vida exigiram mais tempo.... E quando a gente coloca em um, o outro fica sem, certo? Mas, bora lá.
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